quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aeroporto devastado de Sendai recebe primeiro voo desde o tsunami

O primeiro voo em mais de um mês pousou nesta quinta-feira (13) no aeroporto de Sendai, no Japão, uma das regiões mais devastadas pelo tsunami que atingiu o país em março.

Os funcionários do aeroporto aguardaram na pista de pouso enquanto os passageiros deixavam o avião da JAL Express.

A área em torno do aeroporto, que fica a cerca de um quilômetro da costa, permanece imundada por lama, árvores derrubadas e destroços de carros e aviões. Soldados vasculham os destrolhos em busca de corpos dos mais de 15 mil pessoas que permanecem desaparecidas desde o desastre.

Por enquanto, o aeroporto irá receber alguns voos diários e apenas um terminal está em funcionamento. No entanto, a abertura do aerporto pode ajudar no socorro às comunidades da região que foram atingidas pelo tsunami.

Novo tremor em Fukushima

 

Um terremoto de magnitude 5,8 na escala Richter sacudiu o nordeste do Japão novamente nesta quarta-feira (13), com epicentro na província de Fukushima.

Reconstrução


O terremoto não levou à evacuação da usina nuclear de Fukushima nem interrompeu os trabalhos de resfriamento de seus reatores, segundo a emissora pública "NHK".

Parte dos operários de Fukushima se concentra nesta quarta-feira em drenar a água contaminada que inunda várias áreas das instalações do reator 2, segundo a "NHK".

O objetivo é retirar entre quarta e quinta-feira pelo menos 700 toneladas das cerca de 6 mil que alagam diferentes unidades da central, indicaram fontes da Tepco, empresa operadora da usina.

Além disso, segue no reator 1 a injeção de nitrogênio na contenção primária a fim de diminuir o risco de uma explosão de hidrogênio como as que se produziram nos primeiros dias da crise nuclear nos edifícios que abrigam os reatores 1 e 3.

Além da água contaminada, prejudicam os trabalhos dos operários de Fukushima as várias réplicas que atingem a região.

Segundo a Agência Meteorológica do Japão, desde o terremoto de 9 graus que sacudiu o nordeste japonês em 11 de março houve mais de 400 réplicas superiores a 5 graus na escala Richter.

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