
A área em torno do aeroporto, que fica a cerca de um quilômetro da costa, permanece imundada por lama, árvores derrubadas e destroços de carros e aviões. Soldados vasculham os destrolhos em busca de corpos dos mais de 15 mil pessoas que permanecem desaparecidas desde o desastre.
Por enquanto, o aeroporto irá receber alguns voos diários e apenas um terminal está em funcionamento. No entanto, a abertura do aerporto pode ajudar no socorro às comunidades da região que foram atingidas pelo tsunami.
Novo tremor em Fukushima
Um terremoto de magnitude 5,8 na escala Richter sacudiu o nordeste do Japão novamente nesta quarta-feira (13), com epicentro na província de Fukushima.
Reconstrução
O terremoto não levou à evacuação da usina nuclear de Fukushima nem interrompeu os trabalhos de resfriamento de seus reatores, segundo a emissora pública "NHK".
Parte dos operários de Fukushima se concentra nesta quarta-feira em drenar a água contaminada que inunda várias áreas das instalações do reator 2, segundo a "NHK".
O objetivo é retirar entre quarta e quinta-feira pelo menos 700 toneladas das cerca de 6 mil que alagam diferentes unidades da central, indicaram fontes da Tepco, empresa operadora da usina.
Além disso, segue no reator 1 a injeção de nitrogênio na contenção primária a fim de diminuir o risco de uma explosão de hidrogênio como as que se produziram nos primeiros dias da crise nuclear nos edifícios que abrigam os reatores 1 e 3.
Além da água contaminada, prejudicam os trabalhos dos operários de Fukushima as várias réplicas que atingem a região.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, desde o terremoto de 9 graus que sacudiu o nordeste japonês em 11 de março houve mais de 400 réplicas superiores a 5 graus na escala Richter.
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