quarta-feira, 4 de maio de 2011

Começa operação para recuperar corpos das vítimas do voo 447

A operação para resgatar os corpos dos passageiros do voo Rio-Paris da Air France, começou nesta quarta-feira, informou a agência de notícias France Presse. 
De acordo com a agência, uma pessoa ligada à operação do BEA (Birô de Investigações e Análises), órgão do governo francês responsável pela investigação do acidente, afirmou que, por enquanto, nenhum corpo foi resgatado.
Ontem (3), a agência francesa noticiou que a equipe mantém pudência sobre os resultados da operação, principalmente devido ao fato de que os corpos das vítimas da tragédia passaram muito tempo submersos.
As causas do acidente com o Airbus A330 podem ser esclarecidas após a análise das duas caixas-pretas recuperadas domingo (1º) e segunda-feira.

CORPOS
Em seus últimos comunicados, o BEA não citou se os corpos das vitimas da tragédia seriam resgatados.
Em abril, a Aeronáutica afirmou que o governo francês iria buscar os corpos, mas que ainda não havia informações sobre a possibilidade do resgate.
A Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, porém, disse que durante reunião com o BEA ficou decidido que os corpos não seriam resgatados, o que provocou protestos por parte dos parentes.


MERGULHO
O primeiro do robô em busca dos destroços do voo, localizados no começo de abril, foi realizado na manhã do dia 26 e durou mais de 12 horas. O navio francês Ile de Sein está na área do acidente, a mais de mil km da costa brasileira. 
De acordo com o BEA, 68 pessoas estão a bordo do navio, incluindo a tripulação. Entre eles estão nove operadores do robô submarino, técnicos da empresa americana Phoenix International, proprietária dos equipamentos, e membros do BEA.
O coronel Luís Cláudio Lupoli, da Força Aérea Brasileira, também está a bordo do navio. Ele é o representante brasileiro na comissão de investigação do acidente.
Até o momento, os motivos da tragédia não foram explicados. Os investigadores franceses determinaram que houve falha nas sondas de velocidade da aeronave, chamadas pitot, mas consideraram que essa avaria não bastaria para explicar o acidente.

Fonte: France Presse / Folha de são Paulo

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