Pelo menos seis pessoas morreram e outras 47 ficaram feridas nos bombardeios das últimas horas realizados pelas forças leais ao líder líbio Muammar Kadafi contra a cidade de Misrata, informou neste domingo a rede de televisão Al Jazeera.
A emissora catariana, que cita como fonte um porta-voz dos rebeldes líbios, indicou que as forças de Kadafi lançaram mísseis Grad e usaram artilharia pesada, causando graves danos em algumas áreas residenciais e industriais de Misrata.
A cidade, a terceira mais importante do país e sitiada pelas forças de Kadafi há quase dois meses, está há três dias consecutivos submetida a um intenso bombardeio, que já causou dezenas de mortes A Al Jazeera divulgou imagens de civis chorando em frente aos corpos de seus amigos e parentes, envolvidos em lençois ou cobertores.
Desde quinta-feira passada, cerca de 60 pessoas morreram, entre elas cinco cidadãos egípcios, e dezenas ficaram feridas nesses ataques das tropas do regime.
Moradores da cidade disseram neste sábado que as forças de Kadafi costumam realizar seus ataques no início da manhã e no início da noite, ocultando-se durante o resto do dia para evitar as bombas dos aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Os líderes da revolução advertiram à comunidade internacional que a cidade vai viver "um verdadeira massacre" caso as forças da Otan não atuem com maior força. Os rebeldes também acusaram o governo de Trípoli de usar bombas de fragmentação em seus ataques, algo que o regime de Kadafi desmentiu.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunisia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estrategicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do pais, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aerea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.
Fonte: EFE
A emissora catariana, que cita como fonte um porta-voz dos rebeldes líbios, indicou que as forças de Kadafi lançaram mísseis Grad e usaram artilharia pesada, causando graves danos em algumas áreas residenciais e industriais de Misrata.
A cidade, a terceira mais importante do país e sitiada pelas forças de Kadafi há quase dois meses, está há três dias consecutivos submetida a um intenso bombardeio, que já causou dezenas de mortes A Al Jazeera divulgou imagens de civis chorando em frente aos corpos de seus amigos e parentes, envolvidos em lençois ou cobertores.
Desde quinta-feira passada, cerca de 60 pessoas morreram, entre elas cinco cidadãos egípcios, e dezenas ficaram feridas nesses ataques das tropas do regime.
Moradores da cidade disseram neste sábado que as forças de Kadafi costumam realizar seus ataques no início da manhã e no início da noite, ocultando-se durante o resto do dia para evitar as bombas dos aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Os líderes da revolução advertiram à comunidade internacional que a cidade vai viver "um verdadeira massacre" caso as forças da Otan não atuem com maior força. Os rebeldes também acusaram o governo de Trípoli de usar bombas de fragmentação em seus ataques, algo que o regime de Kadafi desmentiu.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunisia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estrategicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do pais, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aerea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.
Fonte: EFE
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